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Campo Largo

Criança internada após comer bombom poderá ter alta nesta quarta-feira

O estado de saúde do menino que foi hospitalizado com quadro de intoxicação depois de comer um bombom era considerado estável na manhã desta quarta-feira (20). A previsão é de que ele irá receber alta nesta tarde, segundo a assessoria de imprensa do Hospital Evangélico, onde a criança está internada.

O caso ocorreu em uma escola de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, na última segunda-feira (18). Após comer um pedaço do doce, a criança passou mal e foi encaminhada ao hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O hospital informou também que o menino foi submetido a uma lavagem estomacal e que estava recebendo soro. A Polícia Civil de Campo Largo investiga se a criança, de 10 anos, ingeriu um bombom envenenado. "A suspeita é de que havia carbamato – substância encontrada em veneno de rato - no doce", afirmou o superintendente da delegacia, Juscelino Aparecido Bayer. O menino comeu o bombom no intervalo da escola e o doce estava na mochila dele, de acordo com a polícia.

Havia dois bombons artesanais na mochila do menino. Além do doce que ele começou a comer, havia outro intacto. Os dois foram encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC), que vai analisar se estavam envenenados ou contaminados. Uma amostra de sangue do garoto foi coletada e encaminhada para análise.

O superintendente afirmou que o exame de sangue da criança poderá ficar pronto até o fim desta semana. Não havia previsão de quando o laudo do Instituto de Criminalística será concluído.

Quando a criança receber alta, a mãe será convocada a comparecer à delegacia para prestar alguns esclarecimentos. A polícia quer descobrir quem deu ou vendeu o doce ao menino, ou ainda quem colocou os bombons na mochila dele.

Bayer disse que um colega de classe do menino com quadro de intoxicação contou que quase ingeriu o doce, mas não o fez por causa do aspecto do bombom. O colega disse que o bombom estava "sujo" e que a vítima chegou a lavá-lo. Depois disso, o menino ofereceu o doce e - com a recusa do colega - resolveu comê-lo sozinho.

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