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Paralisia infantil

Crianças de zero a 5 anos têm até as 18h desta sexta-feira para tomar a vacina

Os pais que ainda não levaram os filhos, com idade de zero a 5 anos, para tomar a vacina contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, tem a última chance nesta sexta-feira (22). O horário de vacinação nos postos de saúde de todo o estado teve início às 8 horas e vai se encerrar às 18 horas.

A meta da Secretaria de Saúde era de vacinar 95% do total de crianças nesta faixa etária no sábado passado (16), dia da campanha nacional de vacinação do Ministério da Saúde. No entanto, como o número não foi atingido, a secretaria resolveu prorrogar por uma semana a campanha de vacinação no Paraná.

Segundo números da secretaria, no sábado (16) foram vacinadas 80,77% das 920.708 crianças menores de cinco anos residentes no estado. A vacinação é em duas gotinhas por via oral, é indolor e não possui contra-indicações. A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa de origem viral que causa paralisia, principalmente nos membros inferiores.

Nos anos anteriores, a Secretaria de Saúde também precisou prorrogar a campanha de vacinação para atingir a meta estabelecida. Uma das explicações para que o número não tenha sido alcançado em menor tempo, segundo a enfermeira Edlene Aseti Goes, da Secretaria de Saúde de Maringá (Noroeste), é a falta de colaboração dos pais.

"Infelizmente a gente depende dos pais para atingir essa meta de vacinação e alguns pais acabam não colaborando. Durante essa semana de prorrogação ouvimos as mais diversas explicações, que não deu tempo, que esqueceram ou que estavam viajando", afirmou a enfermeira em entrevista ao telejornal Bom Dia Paraná. A próxima etapa de vacinação contra a paralisia infantil vai ocorrer no dia 25 de agosto.

A Secretaria de Saúde ainda não divulgou o número total de crianças que recebeu a vacina durante essa semana de prorrogação da campanha.

Doença

A poliomielite é uma doença infecto contagiosa, caracterizada pela paralisia flácida, acompanhada de febre. Ataca principalmente os membros inferiores e faz com que a criança perca a sensibilidade e os reflexos no membro atingido. A doença se propaga principalmente por contato direto entre pessoas. Os principais fatores que favorecem a transmissão são más condições habitacionais, higiene pessoal precária e grande densidade populacional.

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