O Corpo de Bombeiros e A Polícia Militar que particpam da operação Verão 2006 estão preocupados com o índice de crianças desaparecidas no Litoral. Desde o início da operação, dia 16 de dezembro, até esta quarta-feira (11), foram registrados 44 casos de crianças que chegam aos postos de Guarda-Vidas trazidas por adultos ou até mesmo que são encontradas pelos bombeiros andando sozinhas na beira da praia.
Os policiais avisam os pais que, estando sozinhas, as crianças ficam sujeitas a vários perigos como afogamentos, atropelamentos e até mesmo raptos. As causas, segundo os bombeiros, seriam "a distração das crianças e também dos pais, aliada ao fato de haver um aumento significativo de banhistas na areia, principalmente aos fins de semana".
Até agora, as crianças têm sido localizadas pelos pais ou responsáveis logo na seqüência. O Guarda-Vidas, que fica com a criança em seu posto, faz contato via rádio com os demais postos, que ficam sabendo do nome, idade e traje da criança perdida. Com estas informações, os pais ou responsáveis e a criança são localizados.
A Polícia Militar vem fazendo a entrega de pulseiras de identificação, que contém o nome da criança e o telefone dos pais ou responsáveis por ela, para ser acionado caso esta se perca na praia e seja encontrada por um policial ou bombeiro guarda-vidas.
Desde o início da Operação Viva o Verão, no do 16 de dezembro até hoje, mais de 5.000 pulseirinhas de identificação já foram gratuitamente distribuídas às crianças nos balneários do litoral paranaense.
Pessoas com algum tipo de debilidade mental também podem se perder com certa facilidade, devendo a elas ser dada a mesma atenção que se dá a uma criança. Ocorreram ainda, dois casos de idosos que se perderam da família e foram encontrados também em postos de Guarda-Vidas.
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