O grupo de crianças com mais de seis meses e menos de cinco anos de idade é o que proporcionalmente foi menos vacinado contra a gripe até agora em Curitiba. A estimativa da Prefeitura é de que haja 102.211 meninos e meninas nessa faixa na capital. A campanha de imunização começou no último dia 4 de maio e, até agora, 14,3 mil desse grupo (14%) receberam o medicamento. As informações são da Secretaria Municipal de Saúde.
Com a maior cobertura estão as mulheres que tiveram filhos recém-nascidos, chamadas de puérperas (o grupo é formado por 3.103 pessoas): 40,6% delas já foram vacinadas. Em seguida, vêm os idosos (200.899), com 35,2%. As gestantes (18.937) tem índice de 18,5% de imunização. No grupo das pessoas com enfermidades mórbidas, já foram aplicadas 11.199 vacinas, mas não há estimativa de quantos existem nesse conjunto.
Neste sábado (9), em Curitiba, ocorre o chamado “Dia D”, em que 20 postos espalhados pela cidade fazem vacinas até as 18 horas. Até o início da tarde, segundo a Prefeitura, tudo transcorria bem na aplicação das doses. Algumas parciais foram divulgadas: Boca Maldita (700 doses), Unidade de Saúde Oswaldo Cruz, CIC (151 doses), Distrito do Pinheirinho (525 doses), Distrito Santa Felicidade (967 doses), Unidade de Saúde Vila Verde – CIC (132 doses), Unidade de Saúde Cajuru (200 doses).
A campanha de vacinação contra a gripe vai até o dia 22. A recomendação é de que se procure o quanto antes os pontos de vacinação para já estar imunizado quanto os dias de frio mais intenso chegarem. A vacina que está disponível na rede pública protege contra os três tipos de vírus mais comuns no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.
Devem receber a dose crianças – com mais de seis meses e menos de cinco anos de idade –, gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, mulheres até 45 dias após o parto (em puerpério), doentes crônicos, indígenas, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde.
Pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores da vacina deve evitar a vacina. O mesmo vale para quem tem alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. Também não é recomendado para quem está com febre tomar a vacina. Nesse caso, é melhor esperar o quadro febril passar para procurar a imunização.