Nos últimos dois anos, a Polícia Federal apreendeu mais de 27.543 munições e 239 armas no Paraná. Segundo a PF, 95% das de grosso calibre usadas por organizações criminosas entram no Brasil pelas fronteiras. Outros 5% são obtidos por meio de assaltos. Ainda de acordo com a PF, não existe no Brasil dados que revelem a exata quantidade do armamento que entra ilegalmente pelas fronteiras do país.
Na opinião do agente da PF Fernando Augusto Vicentine, chefe do Serviço de Armas da Polícia Federal do Paraná, a campanha do desarmamento ajudou a diminuir o volume em circulação, mas é preciso aumentar a fiscalização nas fronteiras. "Grande parte das armas sem registro entram no Brasil pela fronteira seca.
Em Foz do Iguaçu e em Guaíra, os resultados dos trabalhos de repressão são positivos. Estamos efetivamente combatendo o tráfico, com o monitoramento do Lago [de Itaipu], com o Departamento de Polícia Marítima [Depom]. A fiscalização nas pontes também é constante", afirma.
O agente da PF também ressaltou o trabalho desenvolvido pelas outras forças de segurança. "A Polícia Rodoviária Federal e as polícias estaduais também contribuem para o aumento das apreensões, principalmente nas estradas", diz.
Sobre a estratégia adotada pelo Ministério da Justiça de tornar a campanha do desarmamento permanente, o agente explica que ela é um instrumento importante no combate à circulação de armas. "Quando um bandido assalta uma casa, por exemplo, a primeira coisa que vai procurar são as armas. Quanto menos armas em circulação, mais fácil é o trabalho da polícia e mais difícil é a vida do assaltante. A campanha é extremamente positiva."
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