Curitiba As obras no Aeroporto Afonso Pena são apenas o início da implementação dos recursos previstos para o Paraná no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Dentro dos R$ 37,5 bilhões destinados ao estado, estão inseridos outros investimentos como a melhoria do trecho ferroviário entre Guarapuava e Ponta Grossa ou o aumento da produção de Hbio, fabricado pela Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária. Tudo está no cronograma e deve sair, garante o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Por que está sendo priorizada a obra do Afonso Pena?Paulo Bernardo A ampliação da pista permitirá a decolagem de aeronaves cargueiras de grande porte, evitando que os produtos paranaenses tenham de ser exportados por outros aeroportos, um ônus de tempo, dinheiro e eficiência. O aumento do terminal de cargas do Afonso Pena, com mais 5 mil metros quadrados, vai completar esse processo de habilitação. Alguns acusam o governo de repetir no PAC reivindicações antigas. São obras por fazer. O PAC prevê investimentos de R$ 504 bilhões, com a possibilidade de mais recursos por meio das parcerias público-privadas (PPPs). Nós reunimos todas as necessidades que tínhamos condições de atender, as priorizamos, e vamos pedir aos governadores e prefeitos locais que fiscalizem sua concretização.
Sua permanência no ministério está garantida?É uma troca por não ter saído candidato em 2006 e permanecer na pasta durante a campanha presidencial?Na campanha, o presidente pediu para eu não sair e eu fiquei. Mas essa não foi uma relação de troca. Tenho de deixar o presidente decidir essas coisas. (DD)
