1905. Nasce, no dia 17 de dezembro, em Paranaguá, Bento Munhoz da Rocha Netto, filho de uma tradicional família da elite política paranaense. O pai de Bento, Caetano Munhoz da Rocha, por exemplo, governou o estado de 1920 a 1928.
1929. Munhoz da Rocha casa-se com Flora Camargo, filha de Affonso Alves de Camargo, que governou o estado de 1916 a 1920. O casamento celebra a união de duas das mais importantes famílias da política paranaense.
1930. A Revolução de 30, que levou Getúlio Vargas à presidência, seguida da implantação da ditadura do Estado Novo, leva as tradicionais famílias que dirigiam o estado durante a República Velha a um ostracismo político de 15 anos. Munhoz da Rocha não exerce cargos políticos nesse período.
1946. Com o fim do Estado Novo e a redemocratização do Brasil, Munhoz da Rocha elege-se deputado para a constituinte de 1946. Destaca-se como líder da reincorporação do Território do Iguaçu ao Paraná.
1950. Munhoz da Rocha elege-se para o governo do Paraná.
1951. Munhoz da Rocha inicia sua gestão no governo paranaense.
1953. Como governador, conduz o estado nas comemorações do centenário da emancipação do Paraná. Para essas comemorações, manda erguer o Centro Cívico, o Teatro Guaíra, a Biblioteca Pública, a Praça 19 de Dezembro.
1954. Bento Munhoz funda a Copel.
1955. Bento Munhoz renuncia ao cargo de governador. A renúncia faz parte de uma articulação do presidente Café Filho, que pretendia lançar o paranaense como candidato à vice-presidência. Bento chega a ser cotado para ser o vice de JK. Mas a articulação não surte efeito e Café Filho nomeia Munhoz da Rocha para o Ministério da Agricultura. Ele torna-se o primeiro paranaense a ser ministro de Estado no período republicano.
1958. Elege-se novamente para a Câmara dos Deputados. Destaca-se como um ardoroso oponente das idéias marxistas, que inspiravam uma corrente política brasileira na época.
1962. Concorre a uma vaga ao Senado, mas perde.
1965. Perde, para Paulo Pimentel, a eleição ao governo do Paraná e desiste de disputar cargos públicos. Passa a se dedicar exclusivamente à vida acadêmica.
1973. Bento Munhoz morre em Curitiba, no dia 12 de novembro, de enfisema pulmonar.
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