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Foz do Iguaçu – Os dois principais homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Foz do Iguaçu pediram afastamento dos cargos e serão reconduzidos a novas funções. O chefe da Delegacia da PRF em Foz, Jair Vidal Pinto, e o chefe de Operações, Márcio Albino, deixam o cargo dias depois da corporação ser questionada sobre a volta de 38 agentes presos por corrupção na Operação Trânsito Livre, em dezembro de 2003.

Marco Antonio Maia, ex-delegado da instituição em Cascavel e que atualmente ocupava a função de assessor jurídico da PRF no Paraná, é o novo chefe da delegacia de Foz.

Segundo a assessoria de imprensa do Departamento da Polícia Rodoviária Federal em Brasília, Maia analisará o caso de cada um dos 38 agentes. Segundo Castilho, alguns poderão ser afastados ainda esta semana. Os agentes voltaram ao trabalho há um ano e meio por não existir impedimento legal, já que o caso ainda não foi julgado. O deputado federal Luiz Antonio Medeiros (PL-SP) denunciou a situação ao Ministério da Justiça.

O pedido de exoneração de Vidal e Albino não tem relação com o retorno dos 38 policiais rodoviários. Os dois agentes haviam solicitado afastamento do cargo há mais de quatro meses, segundo Castilho, por motivos pessoais. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União ontem.

Albino, que estava na chefia de operações há dois anos e meio, diz que deixou o cargo porque pretende dedicar-se mais à família. "Estou saindo tranqüilo. Acho que fizemos muito", diz. Vidal completaria três anos na chefia em dezembro. Ainda ontem, a PRF de Foz recebeu um reforço de 25 policiais de várias unidades do Brasil para atuar na fronteira.

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