Gente que faz. No Xaxim, é objeto de prosa e verso a produção caseira do ex-vereador João Derosso que costuma fazer os visitantes saírem com uma garrafinha embrulhada em folha de jornal. Na italianíssima Santa Felicidade, onde esse assunto virou business há quatro décadas, famílias como a de Moacir Caliari e os irmãos Vitorino, Luiz e Arlindo Miola não abrem mão da indústria doméstica. São vinhateiros de forno e fogão. Também de Santa são Alcides e Terezinha Muraro, o casal de tonéis de madeira e do galpão escuro que fazem perguntar: "Em que ano mesmo estamos?"
Mistérios. Nenhum adepto do vinho artesanal vai dizer que o processo de feitura é difícil. "Tem de cuidar, só", dizem todos. "Não pode abandonar o vinho", ensina Eloir Pissaia, para quem o segredo, se existe, está em observar todo santo dia se o líquido apresenta alguma mudança de comportamento. No mais, "segredo é segredo", despista Pissaia.
Com os pés. A pergunta que os produtores de vinho caseiro mais ouvem é: "Foi feito com os pés?" Para a maioria dos descendentes de italianos, a uva esmagada na sola tem sabor de folclore, pois cresceram vendo as roldanas quase soltando faíscas. "Feito com o pé, vi na televisão", diz Líbera Strapasson. "E não era descalço. Eles vestiam um sapatão de couro", ensina Lúcio Bellino.
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