A região metropolitana de Curitiba (RMC) caiu do segundo para o terceiro lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) na comparação com outras 16 RMs brasileiras. Em 2000, o conjunto de 29 municípios RMC só estava atrás da grande São Paulo, com um índice de 0,698 contra 0,714. Em 2010, o desempenho subiu para 0,783, mas foi ultrapassado pelo da região de Brasília, com 0,792.

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Do outro lado, as três regiões com piores IDHMs permaneceram as mesmas. Manaus passou de 0,585 para 0,720, Belém, de 0,621 para 0,729 e Fortaleza, de 0,622 para 0,732.

Mesmo perdendo uma posição, Curitiba passou da faixa de IDHM considerado médio (0,6 a 0,699) para alto (0,7 a 0,799). A RM do Rio de Janeiro foi a que mais decaiu na comparação, passando da terceira posição para a sexta. Brasília foi a que mais subiu, da sexta para a segunda.

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O diretor de Estatística do Ipardes, Daniel Nojima, afirma que os dados apontam para uma redução da desigualdade social em todo o país. "O fator renda melhorou muito em todos os locais na última década e isso aponta para melhores índices do IDHM. Além disso, os avanços de políticas públicas contribuíram para isso. As duas vertentes caminham juntas", explica.

A surpresa do levantamento foi a performance da RM de São Luís na dimensão do IDHM de Educação – alcançou o melhor índice (0,737). Segundo os pesquisadores, isso se deve ao peso da capital em relação aos demais quatro municípios da região metropolitana. Nas outras 15 regiões, o peso da capital é diluído pela quantidade de outras cidades – a grande São Paulo, por exemplo, é composta por 39 municípios.