A Secretaria municipal de Saúde de Curitiba confirmou nesta semana o primeiro caso importado de febre chikungunya da capital. O vírus foi contraído fora do Paraná por uma pessoa moradora de Curitiba, que já passou por tratamento e passa bem. O caso foi identificado em fevereiro, mas a suspeita foi confirmada nesta semana. A cidade não tem mais nenhum caso suspeito, segundo a prefeitura.
O paciente vem sendo monitorado desde que foi levantada a suspeita da doença. Trata-se de um homem morador de um bairro central de Curitiba. Ele havia viajado a negócios para Minas Gerais uma semana antes de começar a ter os primeiros sintomas, o que ocorreu no dia 5 de fevereiro. Após procurar um hospital particular, ele realizou tratamento e seu quadro de saúde evoluiu bem, sem que a doença deixasse sequelas.
A febre chikungunya foi identificada pela primeira vez em 1952, na Indonésia. A doença é provocada por um vírus transmitido pela fêmea dos mosquitos Aedes aegypti (mesmo transmissor da dengue) e Aedes albopictus. O paciente infectado sente febre repentina acima de 38,5 ºC e dores intensas nas articulações, além de dores de cabeça, nos músculos e manchas vermelhas na pele. São sinais percebidos de dois a 12 dias após a picada do mosquito.
No Brasil, já foram identificados casos na doença nos estados de Roraima, Amapá, Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais.
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