Curitiba deve entrar em 2017 debaixo d’água; veja como fica no Litoral

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Fazendo jus à alcunha de “Chuvitiba”, Curitiba deve entrar em 2017 debaixo d’água. A previsão do Simepar aponta que a possibilidade de que chova durante a “virada” na capital paranaense é de 80%. As cidades do Litoral do Paraná e dos Campos Gerais também têm a mesma probabilidade de enfrentar chuva durante o réveillon.

Confira a previsão do tempo para a sua cidade

“O interior [do Paraná] é provável que escape. Mas em Curitiba, Campos Gerais e Litoral, as chances de chuva são muito altas”, apontou o meteorologista do Simepar, Lizandro Jacobsen.

O calor, por sua vez, deve continuar. Na hora da virada, Curitiba e Ponta Grossa, por exemplo, têm temperatura máxima prevista de 28ºC e mínima de 18ºC. Em Paranaguá, os termômetros não devem marcar menos de 23ºC e podem chegar à casa dos 31ºC. O calor, aliás, é um dos responsáveis pela possibilidade de chuva na chegada do Ano Novo. “As temperaturas altas, associadas à alta umidade, favorecem isso [a ocorrência de chuva]. E são essas condições que teremos na virada”, disse Jacobsen.

Mas vai dar praia

Apesar disso, quem viajar ao Litoral no fim de semana de réveillon deve conseguir pegar praia. A previsão é de que o sol apareça em todo o Paraná. O estado, no entanto, está sujeito às típicas pancadas de verão. “Elas vêm mais no fim da tarde e início da noite. É bom tomar cuidado, que é o momento em que essas pancadas podem vir mais forte”, ressaltou o meteorologista.

Além disso, o Paraná pode registrar temporais, como o que atingiu Paranaguá durante esta semana. Além das altas temperaturas e umidade, há a aproximação de uma frente fria, criando condições para que ocorram as tempestades, com raios e rajadas de ventos que podem chegar a ser de intensidade alta. Apesar dos elementos favoráveis, este tipo de fenômeno é difícil de prever com exatidão.

“Temos condições favoráveis à formação de temporais, mas isso é difícil de prever em curtíssimo prazo. Por isso, fazemos um acompanhamento para, se for o caso, emitir algum alerta”, observou Jacobsen.