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Atualizado às 9h42

Curitiba e região metropolitana (RMC) amanheceram sem ônibus circulando nas ruas, em virtude da paralisação. Em entrevista à rádio Band News, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus (Sindimoc), Denilson Pires, afirmou que no início da manhã a adesão à greve era de 100%. "Ônibus de cinco empresas na RMC circulavam parcialmente, mas aos poucos os motoristas e cobradores foram estacionando os carros", disse.

Após inúmeras reuniões na segunda-feira, os manifestantes não aceitaram o aumento de 5% ofertado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp). "Eu achei o aumento de 5% razoável, mas os trabalhadores querem 11% e desta maneira o sindicato estará ao lado dos motoristas e manifestantes", completou Pires.

Sem apresentar uma solução imediata para a greve e para não trazer mais transtornos aos cidadãos, a Urbs começou a cadastrar qualquer veículo para fazer o transporte coletivo. O preço máximo que pode ser cobrado é R$ 4,00 por passageiro.

Congestionamentos

Em virtude da greve, muitos curitibanos optaram por sair de casa de carro, o que naturalmente provocou lentidão em alguns pontos de Curitiba. O Diretran informa que há muitos pontos na cidade com tráfego intenso: avenida Visconde de Guarapuava, ruas próximas às praças Rui Barbosa, Carlos Gomes, Tiradentes e Santos Andrade, todas no Centro da cidade, e XV de Novembro. Os caminhos para o centro, como na Avenida das Torres, na Avenida Paraná, na BR-476, antigo trecho urbano da BR-116, nas vias rápidas que ligam os bairros Portão e Champagnat ao centro também estão congestionados, assim como o bairro Água Verde.

O aumento no número de carros circulando fez aumentar também o número de acidentes que acabam atrapalhando ainda mais o fluxo do trânsito de veículos.

Os que preferiram pegar um táxi também enfrentam problemas. Os telefones das empresas de rádio táxi estão congestionados.

A saída foi conseguir carona com vizinho, conhecido, parentes e até mesmo desconhecidos. Estas foram as maneiras que muitos curitibanos encontraram para conseguir chegar ao trabalho na manhã desta terça-feira.

Continue acompanhando a greve aqui na Gazeta do Povo Online.

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