Há oito dias não há registros de homicídios em toda Curitiba. A marca é possivelmente um recorde para a capital, acredita o delegado-adjunto da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Caricati. Segundo ele, a Polícia Civil dispõe de um banco de dados unificado desde 2004 e, desde então, nunca se passaram tantos dias sem a ocorrência de assassinatos na cidade.
Até agora, ocorreram 10 homicídios em junho, número muito abaixo dos 40 registrados no mesmo mês do ano passado. Em 2013 e 2012, foram 32 e 51 assassinatos no período, respectivamente. Ou seja, há pelo menos três anos é registrada uma média de um homicídio por dia no mês de junho.
Caricati explica que é difícil apontar as causas exatas do fenômeno, mas atribui parte da redução no número de assassinatos na capital a uma nova estratégia da DHPP. Através do mapeamento das ocorrências registradas na cidade, as polícias Civil e Militar conseguem apurar o número de homicídios e o número de suspeitos por bairro. A partir daí, traçam estratégias pontuais para cada região da cidade. “Os assassinatos ocorridos em cada região são motivados por causas específicas e os bairros têm suas peculiaridades. As ações da polícia têm de ser direcionadas para alcançar melhores resultados”, explicou Caricati. O delegado também explicou que os bairros com maior incidência de homicídios mudam periodicamente.
Esse “novo” planejamento da polícia tem alcançado resultados positivos. Segundo Caricati, com ações semelhantes na Vila Torres, a localidade registrou uma marca importante: dois meses sem homicídios. Entre julho de 2013 e janeiro de 2015, foram 40 assassinatos na região, provocados pela disputa entre gangues.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião