A prefeitura de Curitiba lançou um novo plano de iluminação pública nesta quinta-feira (12). A ideia é instalar lâmpadas mais potentes e duráveis, entre outras ações, nos bairros mais periféricos da capital e também em pontos específicos de grande circulação e que pedem por mais segurança, como parques, praças, escolas e unidades de saúde. Composto por 11 diretrizes, o plano terá um custo total de R$ 91,6 milhões e deverá ser executado até o fim de 2016. O início efetivo das ações do novo plano, contudo, ainda depende da abertura de licitações, o que a prefeitura prevê fazer nos próximos três meses.
Metas
Confira as 11 áreas de atuação do novo plano de iluminação pública da capital:
R$ 9 milhões
Melhoria de iluminação em espaços urbanos – áreas vulneráveis, terminais e escolas;
R$ 12,6 milhões
Em pontos de ônibus;
R$ 15 milhões
Para substituição de lâmpadas;
R$ 10 milhões
Em ciclovias e ciclorrotas;
R$ 8 milhões
Nos parques;
R$ 9,5 milhões
Em praças e jardinetes;
R$ 12 milhões
Melhoria em postes republicanos*
R$ 2 milhões
Melhoria no sistema de gestão da iluminação pública
R$ 2 milhões
Inventário de iluminação pública com a Copel;
R$ 500 mil
Atualização do Plano Diretor de Iluminação;
R$ 11 milhões
Iluminação inteligente – interligar a iluminação do município;
*Os postes republicanos são as estruturas antigas presentes em ruas como a XV de Novembro – no calçadão – e no próprio entorno do prédio da prefeitura. A intenção é manter a estrutura, mas melhorar a eficiência luminosa e diminuir o custo de manutenção desses elementos, que é alto, atualmente.
Segundo a prefeitura hoje são cerca de 160 mil pontos de iluminação pública em toda a cidade, dos quais 90 mil são de lâmpadas de vapor de sódio – de 100 W de potência e menor rendimento. As novas lâmpadas são de vapor metálico ou LED, possuem mais potência (150 W) , maior rendimento e uma tonalidade branca. Este tipo de lâmpada é o mesmo usado recentemente nas revitalizações da Avenida Comendador Franco (a Av. das Torres), do Parque Tangué e da Praça Generoso Marques, por exemplo.
De acordo com o prefeito Gustavo Fruet, os equipamentos podem trazer economia de energia para o município. “Em um primeiro momento, para se colocar essa nova tecnologia, o custo é maior. Mas depois a manutenção e a necessidade de reposição é muito menor”, afirma, sem precisar a quantia que será economizada. Atualmente, segundo o poder público municipal, o custo mensal em iluminação pública gira em torno de R$ 3,5 milhões.
Além da substituição, algumas regiões vão ganhar reforço em iluminação com mais lâmpadas, como no entorno de terminais, pontos de ônibus, unidades de saúde 24 horas e escolas.
A intenção é que todas as ações comecem nos extremos de Curitiba – Leste, Oeste e Sul – para, depois, ir atingindo a região mais central da capital. Nem os pontos exatos, nem os bairros, porém, foram divulgados pela administração municipal. Eles ainda dependem de estudos para serem identificados.
Duas das prioridades do novo plano são os 5 mil pontos de ônibus, que demandarão um investimento de R$ 9 milhões para serem melhor iluminados, e as rotas das linhas alimentadoras, que devem receber 15 mil novas lâmpadas de vapor metálico.
O diretor de iluminação da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Fábio Ribeiro Camargo, explica que seis equipes, ao todo, trabalharão em paralelo nessas intervenções. Parte delas para trocar lâmpadas nas rotas das linhas alimentadoras, parte nos pontos de ônibus. “Quando terminar teremos as linhas alimentadoras com os pontos de ônibus prontos”, diz Camargo. A partir de licitadas e iniciadas, essas ações devem levar cerca de cinco meses para cada um dos casos (pontos e linhas alimentadoras).
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