Após o feriado do Carnaval, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), e os prefeitos de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), e de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), vão à Brasília negociar com o governo federal a isenção de impostos federais, como o Imposto Sobre Produto Industrializado (IPI). A intenção é diminuir os custos do projeto de seus metrôs: o da capital paranaense está orçado em R$ 2,25 bilhões para 14,2 quilômetros; avaliado entre R$ 2,1 bilhões e R$ 2,3 bilhões, os gaúchos querem linha entre 12,5 e 15 quilômetros; e, por fim, em Belo Horizonte, a intenção é estender a atual linha, ao custo de R$ 3,5 bilhões em quase 30 quilômetros.
Ao site da prefeitura de Belo Horizonte, Ducci disse esperar que cada cidade garanta R$ 2 bilhões para seus projetos de mobilidade. Curitiba, no entanto, espera receber a fundo perdido (sem a necessidade de pagamentos) R$ 1,8 bilhão ou R$ 80% do total orçado a capital está disposta a financiar os 20% restantes. Ambos os projetos foram apresentados no PAC da Copa, mas não foram contemplados em razão da falta de tempo até o mundial. Agora, eles disputam os R$ 6 bilhões a fundo perdido e R$ 12 milhões para financiamentos com outras seis capitais no PAC da Mobilidade.
Além de baratear os custos com a isenção de impostos estadual (via ICMS) e federal (IPI), há mais por trás do projeto. Em Curitiba, com a intenção de diminuir custos, a bitola (tamanho da largura dos trilhos) e o tipo de carros escolhidos foram do tipo mais usual em todo o mundo. É provável que as outras duas capitais apresentem o mesmo tipo de equipamentos, a fim de facilitar e baratear a importação.
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