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O setor de emergência do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, passou a quarta feira lotada de crianças com diarréia e vômito. A provável causa da movimentação é a mesma que fez a prefeitura de Mamborê (a 494 quilômetros a Oeste da capital) determinar a suspensão das aulas em todas as escolas da cidade nesta semana: rotavírus. Ao contrário da pequena cidade do interior, onde 90 crianças apareceram com a doença nos últimos 15 dias, Curitiba vive um aumento no número de casos, mas não um surto, informa a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Na semana passada, 540 crianças menores de 5 anos (faixa de maior incidência) foram atendidas nas unidades de saúde da capital com diarréia – no início de março, o número de atendimentos girava em torno de 380. "A rotavirose não é de notificação obrigatória. Mas dificilmente um caso de diarréia por rotavírus não passa por atendimento", diz a diretora do Centro de Epidemiologia da SMS, Karin Luhm.

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