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Mosquito

Curitiba registra o primeiro caso de dengue de origem local

Larvas do mosquito da dengue: apesar do frio, cuidados devem  ser mantidos. | Roberto Custó
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Jornal de Londrina
Larvas do mosquito da dengue: apesar do frio, cuidados devem ser mantidos. (Foto: Roberto Custó dio / Jornal de Londrina)

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou hoje o registro do primeiro caso de dengue com origem em Curitiba neste ano. Trata-se de uma criança de seis anos moradora do bairro São Braz que foi diagnosticada com a doença em 31 de março. Sorologias feitas no Laboratório Central do Estado e no Laboratório Adolfo Lutz, em São Paulo, confirmaram o resultado dos exames iniciais. Segundo informações da Secretaria de Saúde de Curitiba, a criança já se recuperou da doença.

De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Juliana Martins, outro caso suspeito de dengue autóctone está sob investigação no momento. Ela afirma que a situação é mais um motivo de alerta para os perigos do mosquito Aedes aegyptyi – vetor da dengue. Até o fim de maio, já haviam sido localizados 481 focos com larvas do mosquito em Curitiba.

Juliana diz não ser possível saber se a criança foi picada por um mosquito contaminado em Curitiba ou por um animal que tenha vindo contaminado de outra localidade, transportado por um carro ou caminhão. De qualquer forma, ela reforça o alerta para se evitar pontos de água parada. “Agora, com o frio e dias mais secos, a tendência é que a quantidade de focos [do mosquito] comece a baixar. Mas, é preciso continuar a evitar os pontos de água parada e dar atenção especial às piscinas, que acabam esquecidas no inverno”, afirma.

O Brasil vive hoje uma das maiores epidemias de dengue da história. No Paraná, segundo informações do último boletim da Secretaria estadual de Saúde, entre agosto do ano passado e 16 de maio deste ano, foram 19.122 casos confirmados, sendo 17.918 autóctones e 1.204 importados – 39 deles em Curitiba. Esses números colocam o estado em sinal de alerta, de acordo com a classificação do Ministério da Saúde. O Norte e o Oeste do Paraná são as regiões mais atingidas.

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