O informe de monitoramento divulgado na quinta-feira (31) pela Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba mostra que há 362 casos confirmados de dengue na cidade até agora. Desses, 357 são importados e cinco são autóctones, quando o paciente adquiriu a doença na própria cidade. Duas pessoas morreram vítimas de dengue na capital.
O balanço também mostra que 36 pessoas em Curitiba tiveram zika - 31 casos são importados e cinco são autócontes. Existem ainda nove casos de chikungunya, todos contraídos fora da cidade. Foram localizados 208 focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya - o Aedes aegypti - em Curitiba neste ano.
Cuidado não pode parar
Mesmo com as temperaturas ficando mais amenas com a chegada do outono, os cuidados semanais com a limpeza e prevenção não podem parar. A queda na temperatura impacta o metabolismo do mosquito e colabora para a redução da atividade reprodutiva do Aedes aegypti. Neste período, a fêmea do mosquito também coloca menos ovos, mas não a interrompe.
Os ovos do mosquito também podem sobreviver por até 450 dias, ou seja, quase um ano e três meses, em ambientes secos - sem água. Assim que eles entram em contato com a água vinda de um novo período de chuva e calor, o embrião do mosquito se desenvolve. Por isso, é preciso que o combate ao Aedes aegypti aconteça em todas as estações do ano.
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