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chove chuva

Curitiba tem o mês de outubro mais chuvoso desde 1997

 | Antônio More/Gazeta do Povo
(Foto: Antônio More/Gazeta do Povo)

Choveu e não foi pouco. De acordo com o Simepar, a média de chuvas para outubro em Curitiba é de 135 milímetros, mas somente na tarde dessa quinta-feira (22), as precipitações chegaram a 51,6 milímetros na capital. Entre quarta e quinta, o acumulado foi de 95 milímetros, ou seja, em pouco mais de 24 horas, choveu 70% do esperado para o mês inteiro. Com a tempestade desta quinta, Curitiba soma 213 milímetros de chuva no mês, fazendo desse outubro o mais chuvoso desde o início da operação da estação do Simepar em Curitiba, em 1997.

Outros municípios que também registraram muita chuva nessa quinta-feira foram Guaratuba, no Litoral, onde as precipitações somaram 84 milímetros. A média de outubro da cidade é de 170 milímetros, mas o acumulado já está em 248 milímetros. Em Ivaí, pequeno município localizado na região dos Campos Gerais, choveu 67 milímetros em algumas horas.

Energia

Depois de uma tarde inteira restabelecendo serviços como a energia elétrica e o abastecimento de água, Curitiba ainda tinha nove cruzamentos com semáforos desligados, por volta das 18h30, nos quais agentes da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) orientam o tráfego. Ainda há pontos de alagamento nas ruas Alferes Poli, na Major Nestor Oliveira e na Professor Hugo Hohmann.

De acordo com a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), ainda havia cerca de 1,6 mil residências sem energia elétrica nos bairros Barigui, Batel e Pilarzinho, também por volta das 18h30 . Logo após a chuva, 33 mil imóveis ficaram no escuro por causa de nove desligamentos na rede de abastecimento. A energia elétrica deve ser plenamente restabelecida até as 22 horas.

Serviços públicos

O funcionamento de alguns serviços públicos de Curitiba também foi afetado. A unidade de saúde São José, na Cidade Industrial, está com goteira e não pôde retomar o atendimento na parte da tarde. A falta de energia elétrica prejudicou ainda o atendimento nos postos Gabineto, em Santa Felicidade, e Estrela, no Portão. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Boqueirão, que teve de recorrer à energia de um gerador, só atendeu emergências.

Por causa de alagamentos causados pelas chuvas desta quinta-feira (22), os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) Piquiri, no bairro Campo Comprido, e Saturno, no Santo Inácio, foram fechados .

O CMEI Barigui, na Cidade Industrial, que foi fechado já nesta quarta (21), também por causa da chuva, continua sem atendimento. De acordo com a prefeitura, as poucas crianças levadas nesta quinta para a unidade estão sendo atendidas no CMEI Hugo Pereti.

A Escola Dário Velozo, na Cidade Industrial, está funcionando, mas sem luz por causa da queda de uma árvore sobre a fiação. A árvore já foi retirada e a expectativa é que em breve a luz seja religada.

Interdições na capital

A Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) da prefeitura interditou três residências, cujas estruturas foram afetadas pela queda de um muro no bairro Santa Felicidade. A Cosedi pediu a saída imediata dos moradores desses imóveis para evitar maiores riscos.

A região norte da cidade foi a mais atingida pela chuva. Em Santa Felicidade, o pluviômetro da Prefeitura registrou 60,8 milímetros em uma hora (13h30 às 14h30), quase a metade do esperado para o mês inteiro de outubro, que é de 140 milímetros em toda a cidade.

De acordo com a Defesa Civil, cerca de mil pessoas foram afetadas de alguma forma pela chuva.

Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava | Antônio More/Gazeta do Povo

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Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava

Árvore cai sobre carros na avenida Iguaçu, na região central da capital | Aliocha Maurício/Tribuna do Paraná

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Árvore cai sobre carros na avenida Iguaçu, na região central da capital

Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava | Antônio More/Gazeta do Povo

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Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava

População tentou se proteger do jeito que deu | Antônio More/Gazeta do Povo

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População tentou se proteger do jeito que deu

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Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava

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Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava

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Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava

Leitora relata alagamento na esquina da rua Brasílio Itiberê com a avenida Marechal Floriano Peixoto | Arquivo Pessoal/Jéssica Carvalho

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Leitora relata alagamento na esquina da rua Brasílio Itiberê com a avenida Marechal Floriano Peixoto

Leitora relata alagamento na esquina da rua Brasílio Itiberê com a avenida Marechal Floriano Peixoto | Arquivo Pessoal/Jéssica Carvalho

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Leitora relata alagamento na esquina da rua Brasílio Itiberê com a avenida Marechal Floriano Peixoto

Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava | Antônio More/Gazeta do Povo

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Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava

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Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava

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Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava

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Proximidades do cruzamento da rua João Negrão com a avenida Visconde de Guarapuava

Carro do consultor de imóveis Oswaldo Ferreira (foto) foi arrastado pela correnteza na Rua Almirante Gonçalves. | Antônio More/Gazeta do Povo

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Carro do consultor de imóveis Oswaldo Ferreira (foto) foi arrastado pela correnteza na Rua Almirante Gonçalves.

O carro (ao fundo) do consultor de imóveis Oswaldo Ferreira foi arrastado pela correnteza na Rua Almirante Gonçalves. | Antônio More Gazeta do Povo

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O carro (ao fundo) do consultor de imóveis Oswaldo Ferreira foi arrastado pela correnteza na Rua Almirante Gonçalves.

Árvore despencou sobre um automóvel na Rua Jovino do Rosário, no Santa Cândida. |

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Árvore despencou sobre um automóvel na Rua Jovino do Rosário, no Santa Cândida.

Árvore despencou sobre um automóvel na Rua Jovino do Rosário, no Santa Cândida. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo

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Árvore despencou sobre um automóvel na Rua Jovino do Rosário, no Santa Cândida.

A casa de Mari Tereza, localizada na Rua Almirante Gonçalves, conta com uma proteção antichuva em toda a extensão do muro e no portão. Ela conta que alagamentos são frequentes no local. | Antônio More/Gazeta do Povo

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A casa de Mari Tereza, localizada na Rua Almirante Gonçalves, conta com uma proteção antichuva em toda a extensão do muro e no portão. Ela conta que alagamentos são frequentes no local.

A casa de Mari Tereza, localizada na Rua Almirante Gonçalves, conta com uma proteção antichuva em toda a extensão do muro e no portão. Ela conta que alagamentos são frequentes no local. | Antônio More/Gazeta do Povo

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A casa de Mari Tereza, localizada na Rua Almirante Gonçalves, conta com uma proteção antichuva em toda a extensão do muro e no portão. Ela conta que alagamentos são frequentes no local.

Em decorrência das fortes chuvas, o nível do rio Belém subiu; imagem mostra trecho do rio próximo a Rua Aristides Teixeira. | Marcelo Rodrigues

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Em decorrência das fortes chuvas, o nível do rio Belém subiu; imagem mostra trecho do rio próximo a Rua Aristides Teixeira.

Em decorrência das fortes chuvas, o nível do rio Belém subiu; imagem mostra trecho do rio próximo a Rua Aristides Teixeira. | Marcelo Rodrigues/Arquivo pessoal

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Em decorrência das fortes chuvas, o nível do rio Belém subiu; imagem mostra trecho do rio próximo a Rua Aristides Teixeira.

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