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Primeiro caso foi confirmado em março

A primeira pessoa contaminada pela dengue sem sair de Curitiba neste ano tinha sido um morador do bairro Jardim Botânico, em fevereiro. O caso confirmado foi diagnosticado em 21 de fevereiro e confirmado como autócne no dia 3 de março. Essas informações são repassadas pela Secretaria Municipal de Saúde das cidades para a Sesa, que faz um balanço estadual das informações.

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) informou nesta quinta-feira (10) que está confirmado, em Curitiba, o segundo caso de contágio de dengue ocorrido dentro da própria cidade em 2014. O paciente apresentou sintomas no dia 13 de maio e no dia 16 de maio houve a confirmação de que se tratava de dengue. A investigação para saber se a contaminação tinha ocorrido de forma autócne (dentro da cidade), no entanto, foi concluída nesta quinta.

Os dados atualizados apontam ainda para a confirmação de mais duas mortes causadas pela doença em Maringá. Os óbitos ocorreram em fevereiro e março, segundo a Sesa. O fato de uma das vítimas ser portadora de Síndrome de Down e outra ter cardiopatia pode ter influenciado na piora do quadro clínico, que culminou nas mortes. O total de vítimas fatais no estado em 2014 por consequência da dengue chegou a sete até o momento.

De agosto de 2013 até junho deste ano, foram constatados no Paraná 16.886 casos de dengue. Norte, Noroeste e Oeste foram as regiões com maior incidência. Ao todo, 48 municípios chegaram a níveis que podem ser considerados de epidemia, ou seja, cidades com índices acima dos 300 casos por 100 mil habitantes.

Inverno dificulta proliferação

As temperaturas mais baixas comuns no inverno dificultam a proliferação do mosquito responsável por transmitir a doença. O pico de ocorrências da enfermidade, segundo a Sesa, ocorreu na segunda semana de abril. Nesse período, 1.244 novas confirmações foram feitas. Nas últimas semanas, a média está em torno de 100 casos novos por semana no estado.

O Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do Paraná faz um monitoramento meteorológico para saber em que nível de risco estão as condições em 17 regiões. Destes pontos, segundo a Sesa, atualmente apenas a de Maringá tem condições de médio risco para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. As demais não apresentam risco.

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