O HSBC Bank do Brasil e a Prefeitura Municipal de Curitiba anunciaram na tarde de quarta-feira a instalação do centro mundial de tecnologia da informação (TI) na capital paranaense.
O centro, também chamado de Global Technology Center (GLT), será responsável pelo desenvolvimento dos softwares utilizados pelo banco nos 77 países em que está presente e terá a sua produção voltada à exportação.
Segundo a edição desta quinta-feira da Gazeta do Povo, os investimentos anunciados são de R$ 12 milhões em 2006 e R$ 28 milhões em 2007. A previsão de geração de empregos do empreendimento é de 200 no primeiro ano de funcionamento, chegando a 2 mil postos em três anos.
Este será o terceiro Centro Tecnológico Global do HSBC no mundo. Os outros dois, em Pune, na Índia, e em Guangzhou, na China, trabalham no limite da capacidade. A escolha do Brasil para esse investimento foi anunciada em setembro do ano passado, em uma visita do presidente mundial do HSBC, John Bond, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e segue a tendência mundial de transferência deste tipo de empresa para os países emergentes, que oferecem custos de produção inferiores aos dos desenvolvidos.
De lá para cá, o grupo recebeu projetos de 48 cidades, entre elas São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e Campinas, considerada a "capital nacional da Tecnologia da Informação (TI)".
A vitória de Curitiba na disputa foi atribuída, tanto pela prefeitura como pelo HSBC, a seis aspectos. O primeiro, ressaltado pelo CEO no Brasil, Emílson Alonso, é a própria história do grupo, que comprou o paranaense Bamerindus em 1997 e mantém, até hoje, a sede brasileira em Curitiba.
Os outros aspectos foram a localização geográfica da cidade, próxima da Região Sudeste, do Mercosul e de portos importantes e aeroportos internacionais; a política de incentivo da prefeitura, que oferece redução de Imposto sobre Serviço (ISS) a empresas que aplicam em tecnologia; a característica cosmopolita de Curitiba, cidade com imigrantes de várias partes do mundo; a qualidade de vida na cidade, com boas escolas, serviços e rede de transporte; e as universidades instaladas aqui, com potencial para formar mão de obra qualificada.
O centro será instalado, inicialmente, num prédio alugado na região central. As obras devem começar já no mês que vem, e o início das operações está previsto para junho. Mas o objetivo, tanto da prefeitura quanto do HSBC, é que em dois anos o GLT seja âncora do Parque Tecnológico de Curitiba, com projeto para ocupar uma área entre o Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).
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