A campanha de vacinação contra a gripe do Ministério da Saúde começou nesta segunda-feira (15) e as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários devem procurar as unidades básicas de saúde. A imunização segue até 26 de abril.
Em Curitiba, quem não puder comparecer a esses locais, poderá se vacinar em shoppings, supermercados e algumas escolas no próximo sábado (20), data do mutirão chamado Dia D.
Cada município organizará a campanha do Dia D, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Fora dessa data, a vacinação ocorre somente nas unidades básicas de saúde. Uma tenda também será montada na Boca Maldita, no Centro da capital. A Sesa prevê que serão aplicadas 2,8 milhões de doses no estado - 900 mil a mais que em 2012. A vacina protege contra três tipos de vírus da gripe, entre eles o H1N1.
Mulheres em período de pós-parto que tiveram bebê 45 dias antes de tomar a vacina -, doentes crônicos - com enfermidades respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas, neurológicas, imunodeprimidos, com obesidade de grau três e transplantados e presos em delegacias serão incluídos nos grupos prioritários que serão vacinados gratuitamente contra a gripe neste ano.
Outros grupos que têm direito à imunização gratuita são os idosos com 60 anos ou mais, gestantes, crianças com idade entre seis meses e 2 anos incompletos (1 ano, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, indígenas e população do sistema penitenciário e cadeias públicas.
Doentes crônicos
As pessoas que visitam o Paraná devem estar atentas às regras de vacinação no estado. No caso de doentes crônicos, a pessoa deve apresentar atestado médico com a indicação da doença, a qual deve ter sido incluída na lista elaborada pelo estado.
Os doentes crônicos paranaenses também deve apresentar atestado. A orientação é para que as pessoas vacinem-se nas unidades de saúde em que fazem tratamento, pois será possível acessar o histórico do paciente.
Confira a listagem da Sesa com as doenças crônicas e condições clínicas com indicação da vacina:
- Doenças respiratórias crônicas: asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquioecstasia, fibrose cística, doenças intersticiais do pulmão, displasia broncopulmonar, hipertensão arterial pulmonar e crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.
- Doenças cardíacas crônicas: doença cardíaca congênita, hipertensão arterial sistêmica com comorbidade, doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca.
- Doenças renais crônicas: doença renal nos estágios 3,4 e 5, doença nefrótica e paciente em diálise.
- Doenças hepáticas crônicas: condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica. Nesses casos, considerar as necessidades clínicas individuais de pacientes, como AVC, paralisia cerebral, escleroses múltiplas e condições similares.
- Diabetes: tipo I e II, em uso de medicamentos.
- Imunossupressão: imunodeficiência congênita ou adquirida, imunossupressão por doenças ou medicamentos.
- Obesidade grau III.
- Transplantados: órgãos sólidos e medula óssea.
Fonte: Prefeitura de Curitiba.