O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) finalizou o termo de referência que orienta como será conduzida a pesquisa de origem e destino do transporte coletivo em Curitiba. Agora, para que a licitação da pesquisa seja lançada, faltam duas definições importantes: a fonte de financiamento e a sua abrangência. O governo do estado sinalizou que pode financiar até um terço do estudo, mas somente se a pesquisa, que está restrita à capital, for ampliada também aos municípios da região metropolitana.
Formatos
De acordo com a Urbs, responsável pela gestão do sistema de transporte integrado, há duas formas de realizar esse estudo. Uma é a pesquisa embarcada, que é feita apenas com quem está dentro dos ônibus e é mais barata. A outra é a de base domiciliar, na qual os pesquisadores vão de casa em casa e os resultados podem ser aplicados tanto para o transporte público quanto para o planejamento urbano. O interesse da Urbs é realizar esse segundo tipo de pesquisa, que é mais completo e mais caro: a estimativa é de que custe R$ 5,5 milhões apenas para Curitiba.
A negociação com o governo do estado começou na semana passada, após encontro entre o presidente da Urbs, Roberto Gregório, e o secretário de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior, que foi convidado a participar da reunião da comissão de revisão da tarifa que acontece na próxima segunda-feira.
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