Capital investe em parques de reciclagem
Curitiba começa a inserir os catadores no ciclo de reciclagem formal. Desde o ano passado, foram criados quatro parques de reciclagem (Boqueirão, Cajuru, Vila das Torres e Pinheirinho) dentro do programa Ecocidadão, que prevê o fortalecimento e organização dos "recicladores" e apoio em infraestrutura, com barracões, prensas e balanças.
O número de beneficiados ainda está aquém do universo necessário. Cerca de 139 catadores participam permanentemente do projeto e outros 40 ocasionalmente. Estimativas mostram, porém, que Curitiba possui entre 5 mil catadores (segundo a prefeitura) e 10 mil (segundo o Instituto Lixo e Cidadania)."Está muito aquém da necessidade do município", avalia a pedagoga e uma das coordenadoras do Instituto Lixo e Cidadania, Suelita Rocker.
Segundo a coordenadora da Resíduos Sólidos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba, Marilza Oliveira Dias, outros cinco parques de reciclagem devem ser montados neste ano na cidade, somando 25 até 2011. (TC)
A metodologia da pesquisa pode explicar o resultado alcançado por Londrina, de acordo com a prefeitura de Curitiba. Segundo a coordenadora da Resíduos Sólidos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba, Marilza Oliveira Dias, os números apresentados pela capital paranaense na pesquisa Ciclosoft referem-se apenas à coleta seletiva formal estima-se que os catadores de papel, em Curitiba, sejam responsáveis por cerca de 92% do total de lixo reciclável recolhido.
"Se somarmos a coleta seletiva formal e informal, Curitiba continua sendo a cidade que mais recolhe material reciclável", diz Marilza. Em Londrina, os sistemas de coleta seletiva formal e informal são integrados. Assim, os dados apresentados na Ciclosoft referem-se à quantidade total. Para Marilza, só seria possível comparar as duas cidades se fosse utilizada a mesma base.
O técnico em projetos de pesquisa da Cempre, Ivo Milani, explica que a pesquisa não tem como objetivo a comparação entre as cidades e que os dados divulgados referem-se àqueles repassados pelos próprios municípios. "A regra geral é que os dados são da coleta formal", diz. Segundo ele, um sistema adequado de coleta seletiva, mesmo que feito por catadores, tem de contar com a presença do poder público municipal.
Curva
De acordo com Marilza, a queda na quantidade de material reciclável recolhido em Curitiba, de 1999 a 2006, mostrada pela pesquisa, é explicada pelo pico verificado em 1999. Segundo ela, como efeito da implantação do Plano Real, houve aumento ao acesso de bens de consumo e uma maior geração de lixo naquele ano.
Já o incremento da coleta seletiva em Curitiba, entre 2006 e 2008, é explicado, segundo Marilza, pelos esforços de educação ambiental, principalmente com a retomada da campanha do "Lixo que Não é Lixo", em 2006. Além disso, mais recentemente, a crise econômica provocou queda dos preços de materiais recicláveis, fazendo com que parte dos catadores abandonassem a atividade. Com isso, segundo Marilza, estaria sobrando mais lixo reciclável para ser recolhido pelos caminhões da prefeitura, na coleta seletiva formal.
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