Curitibana nos EUA teme caos e violência depois do furacão

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A família da curitibana Mônica Vassão, que está isolada em Nova Orleans, depois da passagem do furacão Katrina, afirma que as pessoas estão se suicidando e teme agressões sexuais dentro do estádio Superdome, onde estão abrigadas 23 mil pessoas.

Sue Helen Vassão, irmã da curitibana Mônica, disse que a família continua aguardando o contato e acha que a irmã ainda está no estádio, por que ainda não fez comunicação.

Sue conseguiu, por volta de 16h50 (horário de Brasília), conversar com o embaixador brasileiro em Houston, Carlos Pimentel, mas ao final do telefonema ficou mais nervosa. "Ele disse que por enquanto o trabalho de retirada das pessoas do estádio foi interrompido, por causa da confusão. O embaixador afirmou que está desesperado, porque das 23 mil pessoas, apenas 3 mil já saíram. Ele disse que vai fazer contato com a polícia local para ver o que pode ser feito. Isso me deixou mais nervosa ainda", contou a irmã.

Durante o último contato, na madrugada de quarta-feira (30), Sue disse que a irmã comentou que está desesperada. "Tem gente se suicidando aqui. Os homens durante a noite aproveitam a falta de luz para violentar sexualmente as mulheres. Ela está num grupo de 50 pessoas que um defende o outro", relata. Segundo Pimentel, não há policiais no estádio.

A publicitária curitibana Mônica Vassão e uma amiga mineira, Letícia Figueiredo, são as duas brasileiras que estão abrigadas no estádio. A paranaense está há seis meses nos Estados Unidos fazendo uma especialização no Kansas e estava de férias em Nova Orleans.

ContatoA reportagem da Gazeta do Povo Online está tentando entrar em contato com a paranaense, mas as condições do local atrapalham a comunicação.