Bo Nills Axel Stridsberg nasceu em 1943, na cidadezinha rural de Kalmar, sudeste da Suécia. "Vim de uma família humilde, mas meu pai, engenheiro florestal, nunca deixou faltar comida na mesa. Era um exímio caçador", diz Stridsberg.
Ele seguiria os passos do pai aprendendo a caçar alces e se formando na Escola de Floresta Bjurfors. Sobre a época em que serviu o Exército, hoje ele recorda o clima tenso que vivia, por causa das rixas com os povos vizinhos, como a Rússia. "Eu tinha uma metralhadora e quilos de munição em casa, e isso era a coisa mais normal do mundo. Todos tinham de defender o país."
Mais tarde veio o primeiro casamento, o primeiro filho, e uma série de viagens a trabalho por países da Europa, Ásia, África e América. "Ao longo dos anos 70 e 80 trabalhei na Índia como consultor de uma empresa sueca na área ambiental, e depois fui transferido para a África. Na Tanzânia, novamente precisei caçar para ter o que comer. Acertei um antílope, uma vez, que forneceu quase 700 quilos de carne para as crianças de uma escola que não viam um bom bife há anos."
Brasil
Bo chegaria ao Brasil na década de 1990 para atuar em fábricas de papel, morando em várias cidades, do Norte ao Sul do país. "Mas vinha sempre com a minha mochila para Curitiba, onde tinha e tenho até hoje muitos amigos."
Pai de três filhos e avô de quatro netos, hoje Stridsberg vive com a atual companheira, a carioca Mônica Schiller, em uma casinha simpática no bairro Taboão. A plantação é tanto uma paixão como uma fonte complementar de renda a este engenheiro florestal aposentado.
Serviço:
Para acompanhar as ideias e peripécias de Bo Stridsberg, acesse o site www.bo.stridsberg.googlepages.com e o seu twitter www.twitter.com/bostridsberg.