Damares fala sobre papel social da igreja evangélica e “fim” da comissão de desaparecidos

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse que “é o momento de a igreja ocupar a nação”. A declaração foi dada em entrevista à Deutsche Welle (DW), na Suíça, no escritório da Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, quando a ministra reafirmou que as igrejas evangélicas desempenham um papel social importante no Brasil. Damares sugeriu também a ampliação das ações em parceria com o ministério, com, por exemplo, a abertura dos templos para abrigar mulheres que sofreram violência doméstica e também os venezuelanos.

Em outro ponto da entrevista, a ministra foi questionada sobre a campanha para que adolescentes atrasem o início da vida sexual. Mais uma vez, ela explicou que as ações seguem contendo e falando de métodos contraceptivos, como preservativo e pílula. Mas agora também incluem o incentivo para que se converse com crianças e jovens sobre o fato de existir outra alternativa, a abstinência sexual.

Damares também voltou a dizer que o objetivo do governo federal é encerrar os trabalhos da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos da ditadura militar até o fim deste semestre. Segundo ela, a comissão tem trabalhado para dar respostas às famílias e à sociedade. Após essa fase, os esforços da pasta devem ser dirigidos a todas as pessoas desaparecidas, independentemente do período, principalmente nos casos envolvendo crianças.

Combate à violência contra a população LGBT, direitos humanos no governo Bolsonaro, Amazônia e a questão indígena foram outros temas sobre os quais Damares foi questionada pelo veículo alemão. A entrevista completa da ministra à DW, em português, está disponível neste link.