Um restaurador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) está sendo aguardado no Palácio Pedro Ernesto, onde funciona a Câmara de Vereadores do Rio, para avaliar os danos provocados pela invasão de manifestantes na noite de ontem 31. Há vidraças quebradas, tinta espalhada pelo chão e equipamentos destruídos. O servidor de internet foi danificado. Equipamentos que os vereadores usam para votar foram retirados das mesas do plenário.
Os manifestantes também tentaram derrubar o busto de Pedro Ernesto (prefeito do então Distrito Federal nos anos 1930), que fica na escadaria do saguão principal do palácio, mas apenas danificaram a sua base de mármore.
O prédio foi construído entre 1919 e 1923 e é tombado pelo patrimônio histórico. A manifestação, que pedia o impeachment do governador Sérgio Cabral (PMDB), começou ontem à tarde e se estendeu até o fim da noite.
A Câmara volta às suas atividades depois do recesso parlamentar na tarde desta quinta, 1º. O presidente da Casa, Jorge Felippe (PMDB), vai esperar a avaliação dos danos para dar entrevista sobre o assunto.
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