Estrutura pronta, mas ainda vazia
No último dia 27, Ponta Grossa (foto) inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Entretanto, ainda falta contratar os profissionais de saúde. Os recursos para construção da UPA vieram do Ministério da Saúde e foram liberados em 2010.
Três anos atrás, o governo federal anunciou investimentos em saúde no Paraná que soaram como um brado retumbante para um setor tão carente. Era o ápice da epidemia de gripe A e o Ministério da Saúde estava suando sob os holofotes. O então ministro, José Gomes Temporão, prometera 30 novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no estado. Elas seriam construídas entre aquele ano e 2010, ao custo de R$ 60 milhões em repasses da União, que destinaria outros R$ 63 milhões para a manutenção desses centros.
O balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) divulgado pelo Ministério do Planejamento e atualizado em setembro último mostra que a execução não conseguiu acompanhar a empolgação do ministro. Das 30 unidades prometidas para o Paraná, o governo federal fechou convênio para a instalação de 17 (confira abaixo). Destas, apenas três estão em construção. Os recursos repassados até agora somam R$ 5,4 milhões, o que representa apenas 6% do prometido.
Em Curitiba, que receberá a única UPA Tipo 3 (maior, para cidades com mais de 200 mil habitantes), existem três projetos em andamento. A UPA tipo 3, pertencente ao pacote do PAC, se tornará o Centro Municipal de Urgências Médicas (CMUM) Matriz. O centro será construído em uma área de 7,9 mil metros quadrados da Rua Engenheiros Rebouças,. O terreno pertencia à União e foi doado ao município. De acordo com a secretaria de saúde da cidade, os recursos para a construção já estão disponíveis.
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