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História

De capela a basílica

Aquarela de William  Lloyd de 1872, em primeiro plano estão as Ruínas de São Francisco e, ao fundo, as torres da antiga matriz |
Aquarela de William Lloyd de 1872, em primeiro plano estão as Ruínas de São Francisco e, ao fundo, as torres da antiga matriz (Foto: )
Comemoração em frente da antiga matriz |

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Comemoração em frente da antiga matriz

Aquarela de Debret da primeira metade do século XIX, à esquerda é possível ver a fachada da matriz |

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Aquarela de Debret da primeira metade do século XIX, à esquerda é possível ver a fachada da matriz

Reconstituição do projeto de Chalréo Júnior desenhado pelo engenheiro Harry A. Bollmann, professor da PUCPR. Parte do livro

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Reconstituição do projeto de Chalréo Júnior desenhado pelo engenheiro Harry A. Bollmann, professor da PUCPR. Parte do livro

Vista do interior da igreja a partir do órgão |

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Vista do interior da igreja a partir do órgão

Capela, matriz, basílica ou catedral. Independente do título, do tamanho ou da localização, o templo católico sempre teve estreita ligação com a história de Curitiba.1668 – É criada a igreja de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais na atual Praça Tiradentes. A construção não passava de uma pequena capela de pau-a-pique, com traços de um possível estilo colonial, segundo o historiador Ermelino de Leão.

1693 – Instalação de uma Câmara Municipal: os eleitos são empossados dentro da igreja matriz. Era 29 de março e o povoado torna-se a Vila de Nossa Sra. da Luz e do Bom Jesus dos Pinhais de Curitiba.

1714 – O vilarejo cresce e a Câmara encarrega Lourenço de Andrade para administrar as obras de uma nova matriz, no mesmo espaço.

1721 – As obras da nova matriz são concluídas em pedra e barro. Além de lugar para as missas, também ocorriam as reuniões da Câmara.

1784 – A igreja passa por reparos devido a rachaduras, resultado dos lençóis freáticos próximos à superfície: a sede muda para a capela da Ordem Terceira.

1853 – O Paraná se torna província independente de São Paulo.

1858 – A reforma da matriz é concluída. São construídas duas torres; nos anos seguintes surgem rachaduras em razão dos lençóis freáticos.

1875 – A sede da matriz foi transferida para a Igreja do Rosário, engenheiros deram parecer apontando demolição e reconstrução do edifício.

1876 – O engenheiro Chalréo é escolhido para fazer a planta. Mas seu projeto não agradou ao presidente da província.

1877 - O francês Alphonse Conde des Plas projeta a catedral em estilo gótico. Começam as obras, mas no ano seguinte param por falta de verbas.

1880 – As obras são retomadas com recursos da loteria. A demolição da antiga Matriz é concluída.

1886 – As torres são concluídas sob supervisão do engenheiro italiano Giovani Lazzarini.

1888 - A Lei Áurea é sancionada. Anos antes, Lazzarini criou a Caixa de Socorro para acidentes e para alforriar os cativos.

1889 – A República é proclamada e os trabalhos param. Estado e Igreja se separam, não há mais compromisso estatal com a construção.

1893 – Finalmente a obra da catedral foi dada como concluída.

1894 – O primeiro bispo, D. José Camargo, é empossado e a Igreja recebe o título de Catedral.

1926 – É criada a Arquidiocese de Curitiba com a posse do primeiro arcebispo, Dom João Francisco Braga.

1947 – Início da construção do prédio anexo, para abrigar serviços paroquiais.

1993 – A catedral é elevada à categoria de Basílica Menor, no ano do centenário da construção.

Fontes: As moradas da Senhora da Luz, de Ruy Christovam Wachowicz; A cruz do alemão, de Cid Deren Destefani.

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