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A paralisação não deve atingir os serviços dos hospitais filantrópicos de Ponta Grossa. O juiz Francisco Carlos Jorge, da 3.ª Vara Cível, concedeu liminar ao pedido do promotor de Saúde Pública, Fuad Faraj. A medida atinge os hospitais Santa Casa de Misericórdia, Bom Jesus e Vicentino e estipula multa de R$ 50 mil caso a determinação seja descumprida. O promotor reconhece que a reivindicação dos hospitais é legítima, mas defende que a suspensão de qualquer serviço prejudicaria os já penalizados dependentes do Sistema Único de Saúde.

Representante dos hospitais, o advogado Alexandre Straiotto afirma que a intenção das unidades locais já era apenas promover uma espécie de mobilização. Os atendimentos mesmo eletivos devem ser mantidos e apenas panfletos serão entregues aos usuários. Os pacientes do Hospital Vicentino irão estranhar o visual dos médicos e enfermeiros, que, ao invés do usual branco, prometem trajar preto para demonstrar o descontentamento com os repasses governamentais. O endividamento dos hospitais filantrópicos de Ponta Grossa soma R$ 5,5 milhões.

Em Guarapuava, o maior hospital filantrópico da cidade deve deixar de prestar atendimentos ambulatoriais à meia-noite. Representantes de todas as entidades representativas da região foram convidadas a visitar o hospital nesta terça para conhecer a estrutura e a situação financeira. Depois do fechamento de dois pequenos hospitais em Guarapuava este ano, o São Vicente passou a concentrar mais pacientes, conta o diretor administrativo, Arion Toledo.

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