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A defesa do empresário Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, que morreu no Complexo Penitenciário da Papuda na última segunda-feira (20), requisitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso às imagens das câmeras de segurança do momento em que o preso faleceu.
De acordo com os autos, Cleriston sofreu morte súbita por volta das 10 horas da manhã, durante a saída dos presos para o banho de sol. O empresário estava preso há dez meses por suposto envolvimento nos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro, apesar de não existirem provas das acusações feitas contra ele pelo Ministério Público Federal (MPF). O próprio MPF havia pedido a soltura do preso em 1º de setembro, após considerar os prontuários médicos enviados pela defesa apontando o quadro de saúde delicado de Cleriston.
“Requer que se oficie, com urgência, à Direção do Centro de Detenção Provisória II, bem como, a VEP – Vara de execuções Penais, requisitando-se informações detalhadas sobre o fato, sendo disponibilizado as imagens das câmeras de segurança do pátio, no momento fatídico, no qual ocorreu entre 9:30 e 10:58 do dia 20/11/2023, sendo este último horário, a confirmação oficial do falecimento, bem como do relatório de atendimento detalhado no momento do ocorrido”, diz o pedido do advogado Bruno Azevedo de Souza.
O advogado também pediu a devolução dos pertences do falecido, inclusive do aparelho celular, “visto que com o falecimento do réu, inexistem motivos para custódia do bem”.
Ao final, Bruno Souza afirma ainda que vai anexar o atestado de óbito ao processo assim que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) ficar pronto, já que na certidão atual consta apenas que “a causa da morte ainda está em apuração”.
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