O ex-deputado Daniel Silveira.| Foto: Plinio Xavier/Câmara dos Deputados.
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A defesa do ex-deputado Daniel Silveira encaminhou nesta sexta-feira (27) uma petição com todos os esclarecimentos solicitados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As respostas foram entregues dentro do prazo de 48 horas.

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Moraes cobrou explicações da defesa sobre as saídas e os "vários descumprimentos" que foram relatados no relatório da SEAP/RJ. No documento, foi informado que Daniel Silveira "descumpriu a condição judicial de não se ausentar de sua residências nos sábados, domingos e feriados" e constam "inúmeras violações" ocorridas no último domingo, dia 22 de dezembro, em horários e locais diferentes.

Na petição, os advogados Paulo Faria, Michael Pinheiro, Sebastião Coelho e Paola Daniel comprovaram a "inexistência de violações no dia 22/12/2024, e que a SEAP/RJ não identificou quaisquer violações indicadas pelo relator, demonstrando a ausência de veracidade nas alegações do ministro Alexandre de Moraes".

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De acordo com a defesa, somente a ausência do município estava abarcada na proibição e nos sábados, domingos e feriados, a proibição estava ligada ao horário das 22h00 às 06h00, e "não a qualquer proibição de se ausentar da residência em tais dias, de forma integral".

Ao longo do documento, eles listam uma série de supostos erros e mal usos da língua portuguesa pelo gabinete do magistrado. Em um dos trechos, onde criticam o uso da língua portuguesa, apontam que “com a devida vênia, uma reciclagem é necessária”.

“Com isso, e sem maiores delongas, está provado que NÃO HOUVE NENHUMA VIOLAÇÃO, se o próprio relatório da SEAP não indicou o que o relator regurgitou aos quatro ventos, acusado o Requerente de inexistente violação”, escreveu a defesa.

Além dos esclarecimentos, a defesa do condenado também pediu a nulidade da decisão que revogou o livramento condicional e a restituição da liberdade de Daniel Silveira.

Por fim, os advogados pedem o contato de algum servidor do ministro ou dele próprio para o caso de uma nova emergência média se Daniel Silveira vier a passal mal, conforme em outros momentos quando ele necessitou de atendimento médico na cadeia.

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