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investigação

Defesa diz que consultório de dentista não servia ao tráfico

O advogado de defesa da dentista suspeita de tráfico, Alexandre Loper, afirmou que o consultório de Marina Stresser de Oliveira, 26 anos, nunca foi usado como ponto de venda de drogas. Marina foi presa em flagrante com armas e drogas ao lado de Ronaldo de Souza Araújo, 25, no Xaxim, em Curitiba, perto do consultório onde trabalhava.

Loper ressaltou ainda que o cotidiano de Marina no trabalho e na vida social são aspectos que ajudarão a comprovar que ela não é traficante de drogas e jamais usou o consultório como ponto de venda. "A renda, o patrimônio e o estilo de vida dela são totalmente compatíveis com o trabalho dela."

O advogado informou que iria pedir acesso ao inquérito policial da Divisão de Narcóticos ainda na tarde de ontem. Depois disso, ele deve pedir um habeas corpus.

Marina e Ronaldo foram presos em flagrante pela polícia, mas no mesmo dia da prisão, a Justiça transformou a prisão em flagrante em preventiva, um procedimento habitual. No decreto de prisão preventiva, o juiz substituto Fernando Fischer relata que Marina e Ronaldo foram abordados na saída do consultório e se dirigiam a um veículo.

Ao vistoriar o carro, os policiais acharam uma espingarda calibre 12 e uma pistola 9 mm. No consultório foram encontrados 30 munições calibre 7.65, de uso restrito, e uma fatura de água com um endereço no Campo de Santana. Lá, os agentes acharam quatro munições calibre 38 e uma balança de precisão, além de 13,5 kg de maconha. Na casa de Marina havia 1,3 kg de crack e 2 kg de maconha.

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