O advogado da candidata a vereadora do Rio Carminha Jerominho (PTdoB), Flávio Fernandes, afirmou nesta segunda-feira (1) que não faz sentido a suspeita da polícia de que o assassinato de um porteiro do condomínio onde sua cliente mora foi uma represália à prisão dela. Segundo Fernandes, foram os próprios familiares de Carminha que indicaram o endereço para o qual ela havia se mudado poucos dias antes de ser presa por policiais federais na sexta-feira, na Operação Voto Livre.

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Acusada de se beneficiar eleitoralmente do poder da milícia Liga da Justiça, Carminha foi levada para a penitenciária federal de Catanduvas, no Paraná, onde não pode receber visitas. No sábado, um dia depois da operação em que foi presa, Uanderson Luiz Porto porteiro do condomínio onde ela mora em Campo Grande, na zona oeste, foi morto quando chegava ao trabalho, atingido por oito tiros.

A polícia trabalha com a hipótese de vingança porque Porto teria informado à Polícia Federal (PF) que Carminha havia se mudado há apenas três dias para o condomínio. Para o advogado, a suspeita é uma "ilação" do delegado Marcus Neves, titular da delegacia de Campo Grande (35º DP), que investiga a milícia da zona oeste. "Isso é mais um absurdo infundado. Os policiais federais estiveram na casa dos familiares da Carminha e eles deram o novo endereço da Carminha. Salvo engano, foi a própria mãe dela. Essa suspeita é totalmente irresponsável.

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Procurado na delegacia, o delegado Marcus Neves não foi encontrado, mas policias de sua equipe informaram que a hipótese de vingança é apenas uma das linhas de investigação para a morte do porteiro