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O último show realizado na Pedreira Paulo Leminski ocorreu em agosto de 2008 | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
O último show realizado na Pedreira Paulo Leminski ocorreu em agosto de 2008| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Três anos depois do último show na Pedreira Paulo Le­­minski (a gravação do DVD dos Inimigos da HP, em agosto de 2008), tudo indica que o impasse envolvendo o mais original espaço para grandes eventos do país está com os dias contados. Reunida ontem com integrantes do movimento A Pe­­dreira é Nossa!, liderados pelo vereador Jonny Stica (PT), a magistrada responsável pelo caso, Mariana Fowler Gusso, juíza substituta da 4.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, se comprometeu a marcar uma audiência de conciliação para o mês que vem.

"Nós reforçamos à juíza que o laudo do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de En­­genharia do Paraná [Ibape-PR], solicitado para servir de base para o Termo de Ajus­tamento de Conduta [TAC], que vai definir as regras para a utilização da Pedreira, foi concluído e já está nos autos do processo", contou Stica. "Como este era o único documento pendente, aproveitamos para pedir que ela fornecesse um prazo para a definição do caso. A juíza nos recebeu muito bem e se comprometeu a marcar uma audiência para outubro."

Regras

O vereador explica que o TAC deve facilitar o entendimento en­­tre a Fundação Cultural de Curi­tiba (responsável pela Pedreira), os produtores culturais e os moradores da região que, alegando perturbação do sossego, acionaram o Ministério Público e conseguiram a interdição do espaço. "Amparado pelo laudo do Ibape, o TAC vai estabelecer regras claras para a realização dos eventos na Pedreira, como horário de funcionamento, capacidade e controle do tráfego", enumera Stica. "Dessa forma, e com o comprometimento dos empresários e produtores culturais, será possível minimizar o impacto para a vizinhança e devolver aos curitibanos o seu principal espaço para shows."

A presidente do Ibape-PR, Vera Lúcia de Campos Corrêa Sebalj, confirma que a Pedreira tem condições de voltar a receber grandes eventos: "É perfeitamente viável a reabertura, com regras preestabelecidas, mas quem vai definir a questão é a juíza", resume Vera Lúcia. "A nossa parte a gente fez: primeiro tinham me dado 120 dias para concluir o laudo, depois 60, e eu entreguei tudo em 32 dias. Tomara que dê tudo certo, que a juíza tenha uma luz e consiga resolver o problema da melhor maneira possível."

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Interatividade

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