• Carregando...

Rio – Depois de ter feito a simulação do assassinato de João Hélio Fernandes, de 6 anos, na presença de peritos, o delegado Hércules Nascimento – responsável pela apuração do caso – fez quinta-feira à noite o teste de visibilidade no trajeto de sete quilômetros por onde o garoto foi arrastado preso ao cinto de segurança. Ele quer juntar ao processo um laudo confirmando se as testemunhas tinham condições de ver o que contaram em seus depoimentos. Sem anunciar à imprensa para que os flashes dos fotógrafos e a iluminação das equipes de TV não atrapalhassem o trabalho, ele e os peritos do Instituto Carlos Éboli voltaram aos locais onde as testemunhas disseram estar. O laudo ainda não lhe foi enviado, mas ele garante não ter observado nada que impedisse a visibilidade por parte das testemunhas.

O delegado vai aproveitar o período do carnaval para escrever o relatório final do inquérito, embora ainda não considere o caso terminado. Além dos laudos periciais complementares, o policial vai esperar pelos depoimentos da comerciante Rosa Cristina Fernandes, mãe do menor, e da filha dela, Aline, que estavam no carro na hora do assalto. Mãe e filha também deverão depor no processo aberto na Vara da Infância e da Juventude para determinar a punição do menor envolvido no caso.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]