O delegado do 3º Distrito Policial de Ponta Grossa (PR) João Manoel Garcia Alonso Filho disse nesta quinta que está sendo "bem rigoroso" na apuração das responsabilidades pelo trote que levou três calouros da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) a serem internados com coma alcoólico ontem. "Pode resultar em pena de prisão e possivelmente vai resultar", disse. Os calouros internados e liberados no mesmo dia são dos cursos de Agronomia, Ciências Contábeis e Educação Física.
O delegado disse ser prematuro destacar os crimes nos quais os envolvidos podem ser enquadrados, mas adiantou que, a princípio, pode ter havido fornecimento de bebida alcoólica para adolescente, constrangimento ilegal e lesão corporal. Pelo menos um dos adolescentes teria recebido golpes que lhe deixaram marcas no corpo, além de ter sido pintado com esmalte.
Internamente, a UEPG determinou a instauração de sindicância, que pode resultar em processo disciplinar, caso se comprove participação de estudantes veteranos no trote. Se forem considerados culpados eles podem ser suspensos ou até excluídos da universidade.
Familiares dos calouros e estudantes já começaram a ser ouvidos. A comissão de sindicância terá à disposição imagens de 260 câmeras. O prazo para apresentar um relatório é de 30 dias. Uma resolução universitária, de 1996, proíbe o trote dentro da instituição, estabelecendo-o como "falta grave". Naquele mesmo ano, a Câmara Municipal estendeu a proibição para todo o município.
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