Rio O delegado-adjunto Alexandre Neto, da Divisão Anti-Seqüestro (DAS) do Rio, foi baleado ontem em frente a casa onde mora em Copacabana, na zona sul. Neto elaborou um dossiê apontando a ligação entre policiais e os controladores de caça-níqueis no Rio e foi apontado numa ligação pela policial licenciada e deputada federal Marina Maggessi (PPS-RJ) como o responsável pelo vazamento de informações sobre as investigações da Polícia Federal (PF) em relação ao grupo de policiais envolvidos com a máfia dos jogos.
Na escuta telefônica feita pela PF divulgada em abril deste ano, a deputada sugeria que um Neto deveria ser alvo de "um monte de tiros nos cornos. Na época, Maggessi disse que nunca mataria o delegado, mas tinha tido "vontade.
Estável
Neto foi atingido por pelo menos quatro tiros no braço e na mão direita. Ele foi levado por um amigo para o hospital Copa DOr, onde chegou consciente, e transferido para o hospital Quinta DOr, onde foi operado na mão, o ferimento mais grave. O estado de saúde dele é estável.