O Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica do Rio de Janeiro abriu uma sindicância para apurar possíveis irregularidades no funcionamento de laboratórios do Instituto Médico Legal (IML) em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense, segundo a Polícia Civil. A investigação foi aberta por conta da demora no laudo do exame de urina feito por Eliza Samudio, de 25 anos. O resultado preliminar foi divulgado em junho, oito meses depois de ela ter registrado queixa de agressão contra o goleiro Bruno Fernandes de Souza.
Entre as irregularidades investigadas no IML estão desvio de conduta de funcionários e atraso no início das atividades do laboratório de toxicologia. Em outubro do ano passado, a jovem relatou à polícia que Bruno e alguns amigos dele a teriam forçado a ingerir remédios abortivos.
Na época, Eliza estava grávida de cinco meses. Bruno e mais oito pessoas são acusadas pelo desaparecimento da jovem, no início de junho - a polícia já a considera morta. Ex-amante de Bruno, Eliza reivindicava na Justiça que o atleta reconhecesse a paternidade de seu filho.
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