O número de casos de dengue no país teve queda de 59,5% em 2014, na comparação com o ano anterior, segundo o Ministério da Saúde. Ao todo, foram registrados 588 mil casos da doença entre os meses de janeiro e dezembro de 2014, contra 1,4 milhão no mesmo período de 2013.
A queda foi maior no Sudeste, onde o número diminuiu 66,1% passando de 918 mil a 310 mil. O Sul teve a segunda maior redução, com 63,8%. Na região Norte, os casos se mantiveram estáveis, com 49 mil registros. O país também teve menos mortes causadas pela doença. Em 2014, foram 405 mortes, contra 674 no ano anterior.
"Prima da dengue"
Enquanto a dengue diminuiu, o país enfrentou em 2014 o aumento nos registros da febre chikungunya, a "prima da dengue".
Até 27 de dezembro, foram 2.258 casos. No fim de novembro, o Ministério da Saúde apontava 1.364 um aumento de 65% em um mês. Do total de casos, 93 foram adquiridos por pessoas que viajaram para outros países.
Os estados do Amapá e Bahia concentram a maior parte dos registros. Oiapoque (AP) já registra 1.146 casos; Feira de Santana (BA), 816. O novo levantamento aponta ainda 198 casos confirmados em Riachão do Jacuípe (BA).
Sintomas
A infecção por chikungunya é semelhante à da dengue. Os sintomas são febre, mal-estar e dores e manchas vermelhas. As dores se mostram mais fortes nas articulações. As duas enfermidades são transmitidas pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Ao contrário da dengue, a chikungunya tem letalidade baixa cerca de 1 morte para mil casos. Em até um terço dos casos, as dores articulares continuam por um mês ou mais.
O Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência. A pasta informa que pretende repassar, até o fim de janeiro, cerca de R$ 150 milhões para o combate da dengue e da chikungunya.
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