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Prevenção

É preciso ficar atento a qualquer lugar que possa acumular água limpa, para que não se torne um criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Confira algumas dicas:

• Não deixe a água acumulada em garrafas d’água e pneus. O mesmo vale para vasos de plantas, nos quais é preciso colocar areia. A caixa d’água e a piscina não podem ficar destampadas;

• É preciso trocar periodicamente a água de animais de estimação;

• Não jogue lixo em terrenos baldios;

• Retire a água que fica acumulada sobre lajes;

• Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira fechada;

• Limpe calhas com frequência, para que galhos e folhas não dificultem a passagem da água.

Fontes: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná e Ministério da Saúde.

Uma mulher de 48 anos morreu no dia 3 de janeiro vítima de dengue em Nova Londrina, Norte do Paraná. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) e consta no novo boletim da situação da doença, divulgado ontem pela Sesa. Esta foi a primeira morte provocada pela doença no estado neste ano.

Conforme investigação do Comitê Estadual de Mortalidade da Dengue, a vítima apresentou os primeiros sintomas de dengue quando estava em Nova Londrina, em 21 de dezembro. Nesta data, ela viajou a Curitiba e procurou atendimento após quatro dias.

INFOGRÁFICO: Veja as regiões do estado com alto risco

Ainda segundo a Sesa, a mulher foi diagnosticada e orientada a permanecer internada na capital. Entretanto, voltou a Nova Londrina. O caso se agravou e, em 28 de dezembro, ela foi internada na Santa Casa de Paranavaí, onde morreu seis dias depois.

Outra morte está sendo investigada em Flórida, também na região Norte. A divulgação do resultado deve sair na próxima semana.

Alerta

Segundo o boletim, as regiões Norte, Noroeste e Oeste do Paraná têm alto risco de proliferação da dengue.

Os municípios com o maior número de casos notificados são Londrina, com 2.057, Foz do Iguaçu (774), Cambé (522) e Ibiporã, com 302. Já as cidades com o maior número de confirmações são Nova Londrina, com 84 casos, Maringá (65), Londrina, (53), e Alvorada do Sul, com 40.

Para tentar combater o mosquito adulto, o uso do fumacê tem sido intensificado em alguns destes municípios. Conforme a Secretaria de Saúde de Nova Londrina, onde houve a primeira morte, a população tem sido conscientizada da importância de se manter o quintal limpo e evitar qualquer acumulo de água parada. Equipes da Vigilância Sanitária têm vistoriado as casas constantemente, informou a secretaria.

De agosto de 2013 até agora, foram 9.565 notificações e 501 pessoa infectadas no estado. Deste total, 165 nos municípios de Marilena, Alvorada do Sul e Nova Londrina – quase um terço do total do estado.

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o número de casos é bem menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 1.269 foram positivos.

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