Dengue faz a quarta vítima do ano no Paraná

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Um homem de 63 anos é a quarta vítima da dengue neste ano no Paraná. Ele morreu na tarde de quinta-feira (26), no Hospital Maringá, no Noroeste paranaense. Ele havia dado entrada no hospital há duas semanas com pneumonia. O hospital não informou o nome da vítima. O atestado de óbito aponta como causa da morte uma infecção respiratória aguda às 16h32, mas o exame de sorologia deu positivo para dengue. Segundo o secretário de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi, não foi dengue hemorrágica.

O paciente ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde que chegou ao hospital, mas estava lúcido no começo e até assistia televisão, segundo informações da enfermeira Solange Amaro, que acompanhou a internação e o tratamento do paciente. Porém, o quadro de saúde ficou pior nos últimos dias. O paciente estava entubado quando morreu.

As quatro mortes relacionadas à dengue no Paraná em 2007 tiveram origem na região maringaense. No mês passado morreram a pecuarista Maria Izabel Gil dos Reis, 58 anos, e o aposentado Elios Fusco, 66 anos. Ela pegou dengue em Maringá e morreu em Londrina, no Norte do estado, onde residia. Ele morava em Doutor Camargo (a aproximadamente 60 quilômetros de Maringá) e morreu no Hospital Universitário de Maringá. No último domingo, a estudante Mirileine Martiminiano da Silva, 15 anos, morreu no Hospital Municipal de Maringá. O Paraná tem 6.709 casos de dengue, sendo 6.283 autóctones (de origem local) e 18.372 notificações. Maringá é o município que mais tem casos da doença com 1.333 confirmações e 5.376 notificações. A cidade receberá neste sábado atividades da ação emergencial "Guerra à Dengue: Entre nesta Luta", onde mais de mil pessoas das secretarias estaduais, Defesa Civil, polícias, servidores municipais e voluntários farão um mutirão na zona 7, uma das regiões com mais focos do mosquito Aedes aegypti.

A ação ocorrerá simultaneamente em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, onde 2,5 mil servidores municipais e voluntários irão vistoriar casas, prédios e terrenos baldios em busca de reservatórios do Aedes aegypti.