O Sindicato dos Agentes Penitenciários Federais (Sindapef) vai solicitar investigações sobre os problemas existentes na Penitenciária Federal de Catanduvas ao Ministério Público Federal (MPF). Segundo o presidente Helder Jacoby, as denúncias surgidas na mídia "atingem a honra de todos os agentes".
O Sindapef acusa o diretor da penitenciária, Ronaldo Urbano, de transformar o local num caos. Uma assembléia extraordinária do sindicato será marcada para os próximos dias e vai discutir as medidas a serem adotadas.
Segundo relatório da Polícia Federal, os agentes penitenciários de Catanduvas teriam brigado com a direção da unidade e desde então travam uma disputa interna. Além disso, o relatório teria fortes indícios de que o sindicato foi formado sob influência da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O Sindapef rechaça com veemência essa acusação. Na matéria da Folha de S. Paulo, o Sindapef acusou Urbano de uma série de "trapalhadas" e sugere que o delegado não está apto para exercer a função. Urbano foi procurado pela reportagem, mas não quis comentar as afirmações do sindicalista.
Segundo Wilson Salles Damázio, diretor do Sistema Penitenciário Federal, 12 agentes não aceitavam a gestão de um chefe de disciplina e segurança, um policial federal. Mas não haveria nada contra o delegado Urbano. A situação foi resolvida no fim do ano, informou o diretor.
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