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Violência

Depois de 16 horas, seqüestradores libertam reféns em Alagoas

Cena de "Acossado" de Godard, de 1960 | Divulgação/Impéria Filmes
Cena de "Acossado" de Godard, de 1960 (Foto: Divulgação/Impéria Filmes)

Maceió – Depois de 16 horas de cativeiro, terminou no fim da manhã de ontem o drama vivido por três pessoas mantidas como reféns por um grupo de seqüestradores, em uma casa na periferia de Palmeira dos Índios, a 133 km de Maceió. Depois de muita negociação, o chefe do bando decidiu libertar a ex-prefeita de São Sebastião, Helena Lisboa, o universitário Cícero Jânio e a professora Rita de Cássia. Quando a casa alugada para manter as vítimas foi descoberta houve tiroteio entre os seqüestradores e os policiais que participavam do cerco ao cativeiro. Um dos seqüestradores morreu baleado pelos policiais. Segundo familiares das vítimas, o chefe do bando estava o tempo todo com uma pistola 380 na cabeça da ex-prefeita e ameaçava matar todos os reféns, se suas exigências não fossem atendidas. Ele queriam um carro com o tanque cheio de combustível para fugir. Na casa, estavam – além dos reféns – dois seqüestradores: Nal e Adaílton Vieira da Silva, o Júnior. Este último foi morto em confronto com os policiais. A ação policial foi acompanhada de perto – a pedido dos assaltantes – por representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas.

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