O grupo de moradores que mantinha totalmente bloqueado o km 184 da BR-277 desde as 19 horas de segunda-feira (5) fez um acordo com funcionários da concessionária Caminhos do Paraná e decidiu liberar a rodovia por volta do meio-dia desta terça-feira (6), 17 horas depois do início da interdição. Os manifestantes fizeram o protesto para pedir a implantação de lombadas no local, que somente na segunda-feira registrou duas mortes em acidentes de trânsito.
Pedaços de madeira e pneus em chamas foram utilizados para impedir a passagem de carros e caminhões, mas não foram sido registrados atos de violência, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Por volta do meio-dia, os manifestantes deixaram a rodovia. Uma retroescavadeira da Caminhos do Paraná foi utilizada para remover os materiais que bloqueavam o trânsito e os carros voltaram a passar pelo local por volta das 12h30.
Um advogado da Caminhos do Paraná chegou a ir até o Fórum de Palmeira para solicitar um mandado de reintegração de posse da rodovia, mas com o acordo a medida judicial não foi necessária. A empresa agendou uma reunião com moradores às 14 horas desta terça-feira, em Irati município vizinho a Palmeira , para discutir as reivindicações da população.
Os moradores reclamam da falta de segurança na rodovia. Na segunda-feira, duas pessoas morreram no mesmo trecho, que fica na área urbana de Palmeira, próxima ao limite com Irati. A primeira ocorrência foi por volta das 10 horas, quando o motociclista José Amâncio, de 60 anos, se envolveu em um acidente com outro veículo e morreu no local. Poucas horas depois, no fim da tarde, Júlia Lino dos Santos, de 40 anos, foi atropelada por um Volkswagen Gol a cerca de 800 metros de distância do ponto onde ocorreu o primeiro óbito.
Para evitar congestionamento na estrada durante o protesto, a concessionária manteve desde a madrugada equipes de funcionários em pontos próximos ao bloqueio para orientar os motoristas a fazerem desvios.
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