A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) comunicou nesta segunda-feira (15) o fim da paralisação da categoria, que durou 70 dias. Até 16h, 18 estados brasileiros já haviam concluído as assembleias e apenas dois deles votaram pela permanência da greve. Caso a maioria decidisse pelo retorno ao trabalho, mesmo com algumas unidades federativas votando contra, a determinação seria de ordem nacional, diz a Fenapef. O efetivo total deve voltar a atuar a partir desta terça-feira, 16.
Os policiais federais de São Paulo, do Sindpolf-SP, fizeram assembleia na quinta-feira (11) e votaram pelo fim da paralisação. Além de São Paulo, entre os Estados que já votaram pelo retorno aos trabalhos estão Rio Grande do Sul, Minas Gerais Brasília, Goiás, Pará, Bahia, Sergipe e Espírito Santo.
Até o final da tarde desta segunda a categoria deve divulgar balanço geral com o resultado das reuniões de todos os 26 Estados brasileiros. Apenas depois do resultado oficial serão divulgadas as unidades federativas que votaram pela permanência da greve.
Há pouco mais de 15 dias, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) reconheceu a legitimidade da greve dos policiais federais, mas fixou a necessidade de manutenção de cotas mínimas de servidores em algumas áreas de trabalho. A categoria era a única ainda parada no funcionalismo federal.
Em agosto deste ano o governo propôs reajuste de 15%, mas os policiais rejeitaram a proposta, uma vez que a reivindicação dos agentes, escrivães e papiloscopistas era pela regulamentação em lei das funções exercidas pelos policiais nas carreiras de nível superior.
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