Depois da denúncia da Gazeta do Povo de que viaturas da Polícia Militar do Paraná (PM) que precisam de reparos em Curitiba eram levadas para o interior por falta de crédito, o Governo do Estado anunciou que vai adotar um novo sistema de gerenciamento da frota pública de veículos que, segundo o governo, vai ampliar em seis vezes o número de oficinas de manutenção, dar mais rapidez no atendimento e trazer uma economia de 20% nos custos.
De acordo com o governo, o novo modelo de gestão da frota será compartilhado entre o Estado e uma empresa especializada, vencedora de licitação. O contrato com a empresa JMK Serviços, de Curitiba, foi assinado nesta quarta-feira (28). No sistema que vigorava até agora, cada uma das 37 oficinas de manutenção de veículos que atendiam ao Estado tinha contrato em separado, com condições e critérios distintos.
O novo sistema tem apenas um contrato, com a empresa vencedora da licitação. Assim, o Departamento de Transporte Oficial (Deto), unidade da Secretaria da Administração e da Previdência, passa a ter maior controle na gestão da frota e na fiscalização da empresa contratada. O contrato prevê que a empresa, no prazo de até 120 dias, faça um diagnóstico detalhado e individualizado de cada veículo ativo ou inativo do Estado. A frota estadual é de 15,5 mil veículos.
O recadastramento dos veículos deverá ter ao menos cinco fotos de cada um deles. Elas serão acompanhadas de dados de identificação, como placa, chassi, número de registro, marca, tipo, ano e cor; o número do patrimônio; tipo de combustível e capacidade do tanque; órgão proprietário e órgão usuário; cidade de lotação e hodômetro no momento do levantamento.
Pelo contrato, esse recadastramento deverá ser realizado anualmente, com controle e guarda eletrônica do histórico dos veículos. Aqueles que forem considerados inservíveis serão recolhidos e submetidos a leilão, resultando em recursos para o Estado.
Para o trabalho de manutenção preventiva e corretiva, o contrato estabelece maior quantidade de oficinas credenciadas pela empresa vencedora, passando das atuais 37 para um mínimo de 220, o que resulta maior agilidade e menor número de carros parados. Entre as credenciadas pela empresa, deverão estar concessionárias ou suas autorizadas para atender todas as marcas de veículos da frota em garantia de fábrica.
Desperdício
Nesta terça-feira (27), a Gazeta do Povo noticiou que viaturas da PM que precisam de reparos em Curitiba eram levadas para Guarapuava e Paranaguá. Segundo policiais militares de vários setores do quartel ouvidos pela reportagem, o governo estadual não possui mais crédito nas quatro oficinas que fazem o serviço na capital.
O maior problema das viaturas serem levadas ao interior para conserto é a geração de mais custo para o estado. Se um policial levar, tem o custo da diária. Caso precise de guincho, pode usar o do Batalhão de Polícia de Trânsito, o que desfalcaria a cidade. Sem contar com a demora em repor a viatura nas ruas de Curitiba. "As oficinas podem vir buscar a viatura, mas duvido que façam isso", disse um oficial da PM.
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