A execução do traficante Diandro Claudio Melanski, de 38 anos, na Vila Nossa Senhora da Luz, na CIC na segunda-feira (4), tem reflexos no bairro nesta terça-feira (5): pelo menos duas linhas do transporte coletivo tiveram que desviar a sua rota nesta manhã. O gerenciamento de tráfego da empresa de ônibus Redentor confirmou que algumas linhas, como Portão/CIC e Jardim Campo Alegre não estavam passando na Rua Pedro Gusso, local da execução. Esses veículos estariam desviando pela Rua João Bettega.
‘Patrão do tráfico’ é executado dentro de carro preto na CIC
Diandro Claudio Melanski, 38 anos, foi morto dentro do próprio carro
Leia a matéria completaO próprio gerenciamento do tráfego confirmou que o motivo era a morte do traficante na tarde de segunda-feira e também devido a boatos que estão circulando no bairro sobre um suposto toque de recolher na região.
A Urbanização de Curitiba (Urbs) também confirma os desvios dos ônibus e, inclusive, orienta aos motoristas para seguirem esses desvios. A Urbs ressalta que esse é um problema de segurança pública.
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) também informou que os veículos não estavam trafegando na região mais central da CIC para garantir a segurança dos operadores e dos passageiros. A partir das 9h20, no entanto , após entrar em contato com Guarda Municipal e Polícia Militar, o Setransp informa que as empresas já estavam autorizadas a voltar a fazer suas rotas normalmente.
O assassinato
Intitulado pelos moradores da CIC como o “patrão” do tráfico do bairro, Diandro Claudio Melanski, 38 anos, foi executado a tiros por volta das 16h20 desta segunda. Ele saía de uma loja de equipamentos automotivos, na Rua Pedro Gusso, na Vila Nossa Senhora da Luz, na CIC, quando foi abordado pelos assassinos.
Diandro já estava no carro, saindo do estabelecimento, e morreu ao volante do seu i30 preto. Segundo constatou a perícia, foram mais de 10 tiros de pistola calibre nove milímetros. Por conta da “posição” que Diandro ocupava na hierarquia do tráfico local, investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) tiveram dificuldade de encontrar alguém que descrevesse algo sobre os autores. Não se sabem quantos eram, de onde vieram ou para onde foram.
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